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sexta-feira, 29 de abril de 2011





Um largo e lento vento dormente

Taciturnas lágrimas sonâmbulas, sinfônicas

Um esquecimento amargo

Uma sombria clausura de almas

Suspirando e gemendo solitárias harmonias

Vago luar de esquecimento e prece,
Dessa melancolia que anda errando
No mar e nas estrelas ondulando,
Pela minh'alma etereamente desce.

Na minh'alma, dos Sonhos anoitece
O Sentimento que ando transformando
Em hóstia de ouro

Sombra e silêncio


(João da Cruz e Sousa)

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